Se o ar não falta e a perna não bambeia nos “somente” 2.235m de altura da Cidade do México, sobrou para os goleiros a pior parte da altitude que o Fluminense vai encarar nesta quarta, às 21h50m (de Brasília), no Azteca, contra o América do México: a mudança na velocidade da bola. E entre os tricolores o sinal de alerta com as variações da “pelota” está mais do que ligado.
Durante a tarde de segunda-feira, Ricardo Berna e Diego Cavalieri seguiram com cerca de uma hora de antecedência em relação aos companheiros para treinamentos com o preparador Victor Hugo no novo ambiente. Experiente, o titular pediu atenção total dos defensores para evitar chutes de longa distância, e deixou claro que o Flu deve se preparar para superar todas as dificuldades.
- É preciso reagir rápido nas bolas que surgirem durante a partida. A atenção tem que ser sempre extrema, a máxima possível. Diante das circunstâncias do campeonato, só a vitória interessa. Então, temos que encarar as dificuldades em campo.
Maior ‘vítima’ da altitude, Berna cobra atenção extrema dos defensores
Goleiro não quer saber de vacilos que permitam chutes de longa distância e reforça que vencer o América do México é fundamental para o Flu.
Com dois pontos, o Flu é o terceiro colocado do Grupo 3, atrás do América, que tem três, e do Argentinos Juniors, com quatro. O Nacional, do Uruguai, é o lanterna com um ponto.

A altitude faz Ricardo Berna cobrar concentração