Sem sorrisos, Paulo Henrique é apresentado e se espelha em Pierre

19-05-2011 18:45

 

Reforço do Palmeiras, o lateral encara com muita seriedade o novo desafio e quer se firmar no time titular, assim como o volante Pierre.

Apresentação de Paulo Henrique do Palmeiras (Foto: Marcos Guerra/Globoesporte.com)'Sério e fechado', Paulo Henrique não sorri em sua
apresentação no Verdão.

Com apenas 21anos de idade, Paulo Henrique já defende a camisa de um grande clube brasileiro. O lateral-direito treina com o Verdão desde o começo da semana, mas só nesta quinta-feira foi apresentado oficialmente. Ele chegou acompanhado do vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo, de quem recebeu o manto alviverde e um DVD sobre a história do clube. Apesar de muitos pedidos para ele sorrir ao vestir a camisa de número 14, o garoto de Ivinhema-MS não quis saber de risos. Antipatia? Timidez? Não, seriedade.

- Não sou muito de ficar sorrindo. Esse é meu perfil: sou um cara sério e fechado. Eu encaro essa chance com seriedade – disse o jogador, que se manteve sisudo durante toda a coletiva.

Por conta da lesão de Cicinho, Paulo Henrique já foi testado na equipe titularpelo técnico Luiz Felipe Scolari na ala. Ele espera traçar o mesmo caminho do volante Pierre, que também veio do Paraná Clube e se firmou no time principal do Verdão. No momento, Paulo Henrique se conforma com o posto de sombra de Cicinho, mas quer brigar pela posição também quando o titular estiver bem fisicamente.

- Com certeza eu me espelho no Pierre. Vou procurar seguir o caminho dele. Sou novo e vou buscar o meu espaço. O Cicinho já conquistou o dele, fez um grande o Paulistão e foi o melhor lateral do campeonato. Ele está bem na minha frente. Vou trabalhar para mostrar que tenho condições de ser titular.

Outro espelho de Paulo Henrique foi o ex-são-paulino Cicinho, que agora joga pelo Villareal-ESP. Foi assistindo ao lateral que o reforço palmeirense definiu sua posição ainda nos tempos de categoria de base.

- Comecei desde pequeno na lateral, também já joguei de volante. Mas o Cicinho era meu ídolo. Adorava o modo como ele pegava na bola. Isso me inspirou a atuar na ala.